Ana Lúcia Vilas Boas reclama que sua demissão teria sido motivada por questões políticas |
Exonerada por improbidade administrativa e uso do cargo para obtenção de benefícios pessoais, a ex-superintendente do Patrimônio da União na Bahia (SPU-BA), Ana Lúcia Vilas Boas reclama que sua demissão teria sido motivada por questões políticas. Ela estava no cargo há oito anos e foi exonerada na quinta-feira (21) pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A petista é investigada pelo Ministério Público Federal por supostas irregularidades em contratos firmados pela Petrobras e Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão (Fapex), bem como em termo de ajustamento de compromisso entre a Petrobras e a SPU, para execução do projeto "Recadastramento do Patrimônio da União na Cidade de Salvador", firmado em 2004. Em entrevista ao jornal A Tarde, ela destaca que o engenheiro José Vieira, funcionário da SPU-BA, atualmente lotado em Brasília, teria denunciado os supostos crimes em 2007, mas o processo foi arquivado por falta de provas. "As denúncias foram apuradas pela SPU Nacional, pela CGU e TCU. Como não havia comprovação de irregularidades o processo foi arquivado. No ano passado, esse servidor pediu a reabertura do processo e, agora, a área jurídica do Ministério do Planejamento, sem nenhum elemento novo, desarquiva o processo, julga e dá nova sentença", reclama Ana Lúcia, que disse não ter tido “amplo direito de defesa”.
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